Domingo é Dia....de Cinema

Voltando A Viver - Antwone Fisher

Resgatando a auto-estima

Antwone Fisher (Derek Luke, do ótimo "Encontrando Forrester") é um jovem e problemático marinheiro. De temperamento explosivo, parte freqüentemente para agressões a companheiros quando provocado. Por esse motivo acaba sendo enviado para tratamento com um psicólogo da marinha, Jerome Davenport (Denzel Washington).

A princípio, Fisher se mostra relutante em aceitar qualquer apoio por parte do terapeuta. Com o passar de alguns encontros, onde ficava durante todo o tempo calado, recusando-se a dar qualquer informação que pudesse ser analisada e estudada por Davenport, o jovem percebe que só poderá se livrar daquelas inconvenientes consultas caso se disponha a contribuir com o trabalho do psicólogo.

Não existe até esse momento a intenção de auxiliar a si mesmo por parte de Fisher. O tratamento lhe parece totalmente dispensável e inoportuno. Ao se decidir por falar e contar sua história de vida para o tenente Davenport, ele queria apenas se ver livre daquele compromisso.

A partir do momento em que o diálogo entre os dois passa a fluir, começamos a rastrear na infância os motivos de todo o rancor de Fisher. Davenport deixa de ser visto como apenas um psicólogo no exercício de sua função profissional e passa a ser encarado por seu paciente como conselheiro e autêntico pai.

A superação dos problemas, muito delicados, passa por etapas difíceis e somente o apoio, a consideração e a perseverança de Davenport podem vencer as resistências criadas pelo próprio Fisher a sua felicidade. Filme sensível, que comove as platéias sem apelar para sentimentalismos, "Voltando a Viver" chama a atenção para a necessidade de suporte, consideração e carinho pedidos diariamente a todos nós, de diferentes formas, por nossos alunos, pacientes, filhos. 

Príncipes e Princesas

Com a palavra, Sua Santidade, o Dalai Lama

"Creio que todo ser humano tem o desejo inato de felicidade e não quer sofrer. Também acredito que o verdadeiro ´propósito da vida é experimentar essa felicidade. Creio que cada um de nós tem potencial idêntico para desenvolver a paz interior e, desse modo, alcançar a felicidade e a alegria. Quer sejamos ricos ou pobres, instruídos ou incultos, pretos ou brancos, do Oriente ou do Ocidente, nosso potencial é igual. Somos todos mental e emocionlmente iguais."

Se somos todos iguais em potencial mental e emocional como diz Sua Santidade, o Dalai Lama em seu livro Um coração Aberto da editora Martins Fontes, porque suportamos as dores e vivenciamos nossas alegrias de maneira diferente? Como explicar pessoas que suportam situações de extrema tensão psicológica e emocional e ainda assim mantêm a serenidade e a clareza de pensamento enquanto que outras se desestruturam facilmente no primeiro sinal de crise? Não sei explicar. Talvez se eu fosse psicóloga, ou um tipo de guru, ou ainda alguém com extrema sabedoria. Mas, há algo que eu sei com toda a certeza do meu coração: Deus nos fez todos iguais e nos fez para sermos felizes....nascemos predestinados a felicidade. Não acredito em quem diz que alguns nasceram para sofrer e outros não. Não acredito nesse Pai que escolhe seus filhos que serão condenados ou castigados com o sofrimento...Se acredito que somos obras de Deus, tenho que acreditar que meu destino é tão grande quanto a obra de quem me criou. Por isso, quando a vida complica e o caração e o espírito enfraquece, tendo lembrar que sou filha do Rei do mundo, Rei da vida, Rei do Amor e por isso mesmo não mereço menos do que uma princesa do mundo, princesa da vida, princesa do amor mereceria.

Vocês, meus amigos e amigas, meus irmãos e irmãs de vida também são príncipes e princesas, filhos e filhas de quem criou o mundo e nos criou. Pensar assim, já é um grande passo para auto-valorização e também para entender seu lugar e sua missão no mundo. Experimentem!!!

Tenham todos um bom domingo e uma ótima semana.

P.S.: Não esqueçam de visitar a página "Para refletir...e praticar" e exercitar as propostas que deixamos para esta semana. 

Auto-Estima

Todos nós temos uma impressão sobre nossa pessoa. A maneira como nos vemos, ou seja, a auto-imagem que formamos, é um fator determinante nos relacionamentos e na forma d encararmos a vida. Ela ppode ser fonte de alegria e criatividade ou pode gerar muitos dos nossos problemas.

Essa imagem pode fazer com que nos comportemos de maneira a situar as outras pessoas a nossa volta. Isso significa que aquele padrão de tratamento que damos a nós pode ser copiado por aqueles que estão próximos.

Muitas vezes sentimos um desconforto interno, uma sensação de que não fazemos bem algo, que somos vítimas de críticas constantes ou simplesmente que nos ignoram. Esse desconforto pode ser causado pela ausência de auto-estima.

Provavelemente estamos nos culpando por algo, confiando menos em nossas qualidades e potencialidades, ou sendo menos compreensivos, quem sabe até nos cobrando a perfeição.

Esse é o momento ideal para refletirmos um pouco. A auto-desvalorização mina a confiança e acabamos por retirar a criatividade e a motivação para enfrentar novos desafios.

Uma boa forma de começarmos a nos curar e a conhecer e modelar nossa paisagem interior é reconhecer que estamos sendo pouco tolerantes, que podemos aceitar nossos defeitos e enxergar nossas qualidades.

Comecemos bem devagar a valorizar pequenos atos. A consciência de que estamos fazendo o melhor que podemos dentro das circunstâncias da vida no momento já é um avanço.

Experimentemos também a cada dia nos observarmos com OLHOS AMOROSOS, menos críticos, mais interessados.

Experimentemos a cada dia ser uma fonte geadora de estímulo, criatividade e alegria.

A autovalorização não implica em desvalorizar os outros, mas sim trazer à consciência nossos valores e reconhecer nos outros o que lhes cabe de melhor."

Desejo a todos uma ótima sexta-feira. Que todos possam se olhar nos olhos e descobrir o milagre que é SER.